«Não vão ao aeroporto»: uma das maiores companhias aéreas do país declarou falência e cancelou todos os seus voos

A empresa confirmou esta medida radical. A instabilidade económica voltou a afetar o setor aéreo europeu. Uma das companhias aéreas mais utilizadas pelos residentes das Ilhas do Canal anunciou a falência e suspendeu todas as suas operações, o que afetou os viajantes que dependem desses voos para se conectarem com o resto do Reino Unido. A companhia aérea alertou para que «não se deslocassem ao aeroporto» se não tivessem planos alternativos.

A queda da Blue Islands e o seu impacto na região

Após mais de duas décadas de atividade, a Blue Islands juntou-se ao crescente grupo de companhias aéreas low cost europeias que faliram em 2025, e esta tendência intensificou-se no território do Reino Unido. De acordo com a imprensa especializada, estas rotas são importantes para populações remotas que não dispõem de outros meios rápidos e acessíveis de transporte. A Blue Islands juntou-se ao crescente grupo de companhias aéreas low cost europeias que faliram em 2025. «Após 26 anos a servir as Ilhas Normandas, é com profundo pesar que suspendemos as nossas operações», afirmou a empresa num comunicado que marcou o fim repentino das suas atividades.

Razões para a falência

A companhia aérea acumulou mais de nove milhões de dólares em obrigações financeiras. Parte dessa dívida surgiu em 2020, quando o governo de Jersey concedeu um empréstimo de 8,5 milhões de libras (cerca de 11,8 milhões de dólares) para manter as operações durante a pandemia. No entanto, a imprensa local informa que, até novembro deste ano, a Blue Islands havia devolvido apenas 1,5 milhão. Poucas horas antes do anúncio oficial, começaram a circular rumores sobre uma possível falência. No final, a empresa confirmou que deveria suspender «imediatamente» os voos enquanto analisava as suas opções e formas de ajudar clientes, fornecedores e funcionários.

Despedimentos inesperados e caos para os viajantes

De acordo com o jornal Guernsey Press, esta notícia também foi uma surpresa para a maior parte do pessoal. Os funcionários receberam e-mails a notificá-los do seu despedimento alguns minutos antes de a empresa publicar o comunicado final nas redes sociais. Para os passageiros, a situação permanece totalmente incerta. No seu site, a companhia aérea indicou que aqueles que têm bilhetes válidos devem entrar em contacto com os seus bancos ou fornecedores de cartões para solicitar reembolso ou apresentar reclamações relacionadas com os voos cancelados. «Lamentamos profundamente os transtornos que isso lhe causará», acrescentou a empresa.

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