Alvejante caseiro, menos agressivo do que os vendidos nos supermercados, para remover manchas amarelas e manchas de suor nas roupas

O blog «Tamo Ristorante» fala sobre os métodos e as desvantagens do alvejante, que pode ser usado em qualquer casa para deixar as roupas ainda mais brancas. A dificuldade de manter a brancura original das roupas após várias lavagens é um problema constante nas famílias. Por isso, o blog italiano Tamo Ristorante decidiu esclarecer um pouco as várias possibilidades de remoção de manchas indesejáveis. Apesar da ampla variedade de detergentes especiais e ciclos de lavagem em alta temperatura, 80% das famílias (já que a publicação se limita a este país) afirmam que, após apenas dez lavagens, suas roupas brancas perdem o brilho original. Este fenómeno afeta especialmente lençóis, toalhas de mesa e camisas de algodão ou linho, mesmo quando se utilizam produtos de marca ou aditivos branqueadores.

Os dados do instituto de qualidade dos produtos, apresentados pelo Tamo Ristorante, mostraram que apenas em 27% dos casos a cor branca original é mantida após seis meses de uso regular. A principal causa dessa deterioração é a ação conjunta do calcário, resíduos de detergentes e microfibras sintéticas, que causam o desbotamento gradual da cor branca. Devido à ineficácia dos produtos convencionais, muitos consumidores optaram por alternativas mais naturais. Um estudo da Altroconsumo, mencionado no mesmo blog, revelou que mais de 40% dos inquiridos reduziram o uso de alvejantes químicos nos últimos dois anos, preferindo métodos caseiros menos agressivos para as fibras têxteis.

O regresso do permanganato de potássio

Entre as substâncias utilizadas em laboratórios e lavandarias profissionais até à década de 80, o permanganato de potássio voltou a ser popular como um meio eficaz para devolver a brancura à roupa. Esta composição, que consiste em pequenos cristais roxos com alta capacidade oxidante, remove pigmentos residuais e impurezas orgânicas sem danificar os tecidos. Atualmente, pode ser adquirido em farmácias por alguns euros por grama, e para uso doméstico é necessária uma quantidade mínima e controlada.

A técnica mais eficaz consiste em combinar o permanganato com uma solução diluída de peróxido de hidrogénio a 10%. Este procedimento não requer fricção ou o uso de altas temperaturas, pois a reação química atua uniformemente nas fibras, removendo manchas amarelas ou resíduos de suor que não saem com a lavagem normal. O processo, descrito em detalhes pelo Tamo Ristorante, consiste em dissolver os cristais em um recipiente grande até que a água adquira uma tonalidade rosa, mergulhar as peças brancas por quinze minutos e, em seguida, transferi-las para um segundo recipiente com água morna e peróxido de hidrogénio por mais dez minutos. A reação oxidativa branqueia gradualmente as fibras sem a necessidade de fricção mecânica. Por fim, basta enxaguar abundantemente sob a torneira para remover quaisquer resíduos.

Testes realizados pelo Laboratório Nacional Têxtil em 2023 mostraram que este duplo tratamento reduz a presença visível de compostos orgânicos em 92% e melhora a luminosidade da cor branca em média 18 pontos na escala CIE. Ao contrário do alvejante à base de cloro, que destrói as moléculas de proteína e enfraquece as fibras naturais, a combinação de permanganato e peróxido provoca uma reação controlada, que resulta na liberação de oxigénio ativo. Este oxigénio penetra na estrutura têxtil e remove as substâncias responsáveis pelo amarelecimento, sem alterar a estrutura das fibras, o que permite obter um branco mais puro e uma textura mais suave.

Precauções e sustentabilidade do método

Testes em amostras de algodão confirmaram que, após cinco tratamentos consecutivos, não foram detectadas alterações significativas na resistência ao rasgo e no brilho da superfície, o que torna esta solução estável e compatível com materiais naturais de uso diário. No entanto, o uso do permanganato requer certas precauções: ele não é recomendado para tecidos sintéticos ou misturas, pois pode alterar sua cor, e deve sempre ser manuseado com luvas, pois mancha temporariamente a pele. Além disso, nunca deve ser misturado com amoníaco ou detergentes que contenham cloro, para evitar reações indesejáveis.

Como explica o Tamo Ristorante, basta repetir o tratamento uma vez por estação para manter o brilho das peças brancas mais utilizadas. Recomenda-se secar a roupa ao ar livre, em vez de na máquina de secar, pois isso evita o amarelecimento causado pela exposição prolongada ao calor e permite que o oxigénio residual complete a ação branqueadora de forma natural. Este método, confirmado por testes técnicos independentes, permite reduzir a compra anual de aditivos químicos em até 60%, o que representa uma economia financeira e ambiental sem comprometer a qualidade da lavagem diária.

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